O acordo de posse foi oficializado em uma cerimônia que contou com a presença de Eduardo Paes, prefeito do Rio de Janeiro, Rodolfo Landim, presidente do Flamengo, e, por videoconferência, Luiz Inácio Lula da Silva, presidente da República.

“Estou cumprindo uma promessa que fiz ao Rio de Janeiro em 2003. Esse acordo foi benéfico para a Caixa, meu governo e o Flamengo”, afirmou Lula durante a cerimônia.

“Esse projeto atende à necessidade de revitalização de uma área degradada da cidade. A partir de hoje, o Flamengo é o proprietário do terreno”, declarou Paes.

O Flamengo adquiriu o terreno por R$ 138.195.000 em um leilão realizado em junho. No entanto, a Caixa Econômica Federal ingressou na Justiça para anular o pregão, contestando o valor pago pelo clube e alegando que o edital favorecia o Flamengo.

Uma negociação entre a prefeitura, o Flamengo e a Caixa viabilizou a conclusão do negócio. Segundo Landim, a prefeitura arcará com parte do valor cobrado pela Caixa. No entanto, o presidente do Flamengo não revelou detalhes sobre esse pagamento.

Segundo o jornal O Globo, como o banco avaliava a área em R$ 250 milhões e o Flamengo pagou R$ 138 milhões, a diferença totalizaria R$ 112 milhões.

“Quero expressar minha eterna gratidão ao prefeito desta cidade, que compreendeu a importância desse estádio não apenas para a nação rubro-negra, mas para o Rio de Janeiro como um todo”, afirmou Landim.

De acordo com o presidente do Flamengo, as obras devem ter início em dois anos. Inicialmente, será necessário demolir as estruturas existentes no terreno.

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